Câncer Colorretal
- Dr Darcy Muritiba
- 8 de jan. de 2017
- 1 min de leitura

Ocupando a terceira posição mundial entre os tumores malignos, o câncer de cólon (intestino grosso) e reto acometem a nossa população principalmente a partir dos 50 anos de idade.
Diversos fatores estão associados ao aumento do risco de desenvolvimento dessa patologia, dentre eles a idade, histórico familiar, presença de pólipos colorretais, dieta pobre em fibras, doenças inflamatórias intestinais e síndromes genéticas relacionadas a esse câncer.
Quanto a sintomatologia geralmente apresenta- se insidiosamente, tendo como principais manifestações: Dor abdominal, alteração do hábito intestinal, sangramento ao evacuar, anemia inexplicada e perda de peso.
O diagnóstico habitualmente é dado pela suspeita clínica, levantada pelo médico a partir do quadro clínico e com a ajuda da colonoscopia, através da qual pode ser visualizado e biópsiado o tumor. Importante salientar o papel da colonoscopia, tanto no diagnóstico precoce quanto na prevenção, através do rastreio e ressecção de pólipos intestinais, por serem estes os principais precursores do câncer colorretal.
O tratamento é realizado após o estadiamento (investigação do estagio da doença, verificando se encontra- se localizada no intestino ou se houve disseminação para outros órgãos). Via de regra o tratamento é cirúrgico, e dependendo do caso pode ser associado radio ou quimioterapia antes ou depois da cirurgia, podendo ainda ser realizada por videolaparoscopia em grande parte dos casos.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fatores preponderantes no sucesso e cura da doença.
Comentários